terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fim dos Tempos (The Happening)


Ao assistir os primeiros trailers e ler as primeiras notícias sobre The Happening, cheguei a me empolgar com uma possível volta do mestre que nos presenteou com O Sexto Sentido e Corpo Fechado e A Vila. Mesmo que vindo de uma maré de filmes ruins eu ainda tinha esperanças. O resultado é uma decepção total.

Na trama de Fim dos Tempos, Elliot Moore (Mark Wahlberg) é um professor de Ciências que atravessa uma crise com sua esposa, Alma (Zooey Deschanel). Ela flerta com o adultério, ele acredita no casamento. Como nos grandes filmes-catástrofe, a relação dos dois será testada diante de um evento maior. Elliot e Alma estão no centro de um ataque contra a humanidade - uma toxina que chega com o vento e faz com que o cérebro humano perca o senso de auto-preservação. Em outras palavras, um inimigo que ninguém enxerga faz os personagens de Fim dos Tempos se suicidarem.

Shyamalan cansa o espectador com uma história que não desenrola em nenhum momento e nos castiga com um final sem emoção nenhuma. Mérito apenas para as cenas de suicídios, que além de criativas foram bem produzidas. Ao terminar o filme você sente uma sensação de vazio, de que perdeu um tempo precioso.

Nota 4

Sinopse: O filme expõe uma crise ambiental de larga escala que força a humanidade a combater a natureza para sobreviver. A crise é iniciada por uma suposta toxina invisível, que leva a população à loucura e induz ao suicídio. Wahlberg interpreta Elliot Moore, um professor de ciências que tenta proteger os seus filhos da fúria da natureza.

Trailer http://br.youtube.com/watch?v=g4KuITpQrKg

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Southland Tales



Quando decidi fazer um blog/flog sobre filmes eu não tinha em mente publicar filmes ruins. Estou abrindo uma exceção para que as pessoas passem longe desse filme. Mesmo sendo avisado que o filme era uma bomba ainda tinha esperanças, por ter roteiro e direção de Richard Kelly (Donnie Darko, sensacional!), que poderia haver alguma boa sacada, uma idéia boa que não foi bem usada talvez. Mas o que se ve mesmo, é um desperdício de tempo e dinheiro.

O desenrolar da história não tem sentido, (é sério, não tem mesmo), as atuações péssimas MESMO e o filme ainda tem longos 145 min. Ponto positivo apenas para a trilha sonora e pela crítica ácida em cima dos valores norte-americanos, abordando a guerra no Iraque e desastres ambientais, pelo menos nisso Richard Kelly não perdeu o jeito.

Mas o que me deixou furioso foi ler os comentários de uma cambada de nerd que nem conseguiram ver o filme todo falando bem do filme. Comentários como "Adorei a Sarah Michelle Gellar no papel da Krysta, ela ta bem sexy, principalmente na parte q elas dançam no Big Zeppelyn, Kra, até a madeline danço juntinho com a Krysta" (O.O) e "tentem ficar vivos daqui uns 10 anos que vcs vão sentir o sentido"(???).

Com frases do tipo "eu sou um cafetão, e cafetões não comentem suicídio", foi indicado a Palma de Ouro em Cannes como melhor diretor...
Fica a dica, o filme é longo, enrolado e perfeito pra ficar pagando de cult. Faça a sua escolha.

Nota: 4

Sinopse: A trama se passa no futuro, na Los Angeles apocalíptica social e economicamente de 2008. The Rock viverá Boxer Santaros, um astro de ação com amnésia cuja vida se cruza com a de Krysta Now (Sarah), estrela de filmes adultos que desenvolve o seu próprio reality-show, e também com a de David Clark (Scott), um oficial de policia que possui a chave de uma vasta conspiração.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=vtp14ikRvxo

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O Nevoeiro (The Mist)


O Nevoeiro (The Mist)


Filmes de criaturas abomináveis que surgem do nada já encheram a paciência de muita gente. Ao ler a sinopse qualquer um ficaria em dúvida se valeria assistir. Porém, além de ser baseado em uma obra de Stephen King, o roteiro e direção são de Frank Darabont, o mesmo de outras duas ótimas adaptações de King, “Um Sonho de Liberdade” e “À Espera de Um Milagre”. Vale conferir.

David Drayton (Thomas Jane) é um artista que faz ilustrações para posters de filmes. Ele vive nos arredores de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos e quando vai com o filho pequeno, Billy (Nathan Gamble), até o supermercado fazer compras de mantimentos após uma severa tempestade que derrubou árvores em sua propriedade, ele é surpreendido por um misterioso fenômeno, um nevoeiro colossal. Uma vez refugiado no interior da loja, juntamente com várias outras pessoas, entre elas a professora Amanda Dumfries (Laurie Holden), a fanática religiosa Sra. Carmody (Marcia Gay Harden), e seu vizinho encrenqueiro e cético Brent Norton (Andre Braugher), David descobre que o nevoeiro esconde criaturas horrendas de todos os tipos, desde monstros enormes com tentáculos até insetos alados menores, além de aranhas e outros seres similares. Agora, seu desafio é tentar entender o que aconteceu, defender a vida de seu filho e sobreviver tanto ao ataque dos monstros repulsivos ocultos na névoa quanto dos conflitos da própria raça humana, gerados no interior do supermercado nos momentos de adversidade.

Como em várias obras de King os conflitos pessoais entre os personagens fazem valer o filme, deixando as bizarras criaturas em segundo plano. O filme conta com a tradicional conspiração militar, com o Exército sempre envolvido em projetos secretos, escondendo da opinião pública suas atividades obscuras, além da exploração bem arquitetada das conseqüências equivocadas do fanatismo religioso e os conflitos pessoais da espécie humana, onde os relacionamentos tensos passam também a tornarem-se uma preocupação para a sobrevivência, quando um grupo de pessoas está acuado num lugar fechado e isolado, sob a ameaça de algo desconhecido.
Recomendo assistir o filme sem ver o trailer antes.


Nota 8

Sinopse: Após uma terrível tempestade, uma estranha névoa encobre uma pequena cidade. Criaturas ocultas no nevoeiro atacam as pessoas que saem as ruas. Um grupo fica preso em um supermercado e não pode sair do estabelecimento temendo ser atacado. A partir de então, começa uma luta sangrenta pela sobrevivência.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=Mgw24ztAnwI

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O Rei Leão (The Lion King)


Quem nunca se fascinou, se emocionou e se divertiu com os filmes da Disney? Dentre os vários clássicos lançados, um que eu assisti poucas vezes (por que o normal era assistir pelo menos 5 vezes cada um) foi O Rei Leão. Mas felizmente minha namorada foi uma das crianças que se apaixonou por Simba, Nala, Timão e Pumba. Que chorou quando Mufasa morreu e morreu de raiva do malvado Scar.

Nada como assistir um clássico desses 8 ou 9 anos depois. Claro que tudo fica mais infantil, mais difícil pra aceitar diante das novas animações, mas a emoção ainda é grande. Atualmente, os desenhos, tão tecnicamente avançados, são 2 horas de puro lixo, que não consegue passar mensagem alguma para quem está assistindo. Pelo contrário, estimulam a violência, a alienação, a futilidade entre outras atitudes. Já O Rei Leão ressalta valores nobres como a lealdade, amizade, etc.

Recomendo pra galera que cresceu e esqueceu dos desenhos que trouxeram para nossa infância a magia que dificilmente as crianças de hoje irão sentir.

Nota: 9

Sinopse:
Mufasa (James Earl Jones), o Rei Leão, e a rainha Sarabi (Madge Sinclair) apresentam ao reino o herdeiro do trono, Simba (Matthew Broderick). O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki (Robert Guillaume), mas ao crescer é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar (Jeremy Irons), o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e herdar o trono.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=SNtbZf0JhmA

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Batman - The Dark Knight



Esqueça tudo o que você já viu e ouviu sobre filmes de super-heróis, Batman - The Dark Knight veio para redefinir o gênero. Durante os 152 minutos de filme ficamos de queixo caído com as cenas de ação, roendo as unhas nas cenas de tensão e suspense psicológico e sentimos um frio na espinha cada vez que o Coringa aparece. O filme não diminui o ritmo e vai emendando um suposto clímax em algo ainda mais grandioso e dramático. Ao final da sessão o que fica na memória sem dúvida é a imagem do Coringa, magnificamente interpretado por Heath Ledger.

O Coringa é um psicopata, assassino sem dó, anarquista que só pensa em uma coisa: criar o caos. Do jeito de andar à forma como ele fala e age, tudo contribui para que não haja qualquer comparação com as versões anteriores do Palhaço do Crime. Pistolas com bandeirinhas escrito "BANG"? Isso é coisa de menininho de 4 anos. O truque agora é fazer lápis desaparecer...

Do lado oposto surge um "Cavaleiro Branco", o promotor de Justiça de Gotham City, Harvey Dent. Lutando com as armas que têm em mãos, Dent vai trabalhando duro para se tornar um herói sem máscara, símbolo de uma luta que pode ter fim, se todos acreditarem e fizerem o que é certo.

Christian Bale provou que é superior à todos os Cavaleiro das Trevas anteriores e um dos melhores heróis já criados.
Christopher Nolan criou um filme envolvente e realista, e a prova disso é que passamos a temer pelo destino dos personagens. Nolan se exforça para mostrar que uma criatura como o Batman ou o Coringa não é algo de todo absurdo.

O melhor filme do ano até agora, e os outros heróis sejam mutantes ou de aço, terão que se esforçar e muito para superar o Cavaleiro das Trevas.

Nota: 10


Sinopse: Batman consolida sua luta contra o crime e, com a ajuda do Tenente Jim Gordon e do promotor Harvey Dent, acaba com diversas organizações criminosas de Gotham City. A parceria se mostra eficaz, mas eles logo se deparam com um reino de caos que aterroriza a cidade, gerado pelo genial criminoso conhecido como Coringa.


Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=Q8PPh-C9pRU

quarta-feira, 9 de julho de 2008

WALL•E


WALL•E é uma animação divertida, crítica, impactante e inteligente. É também uma homenagem à ficção científica e ao cinema mudo. Após a impactante imagem do nosso planeta daqui 700 anos, somos apresentados ao ultimo robô do modelo Waste Allocation Load Lifters - Earth (WALL-E) e à sua rotina de limpeza do planeta. Cada movimento do robozinho que lembra o E.T do Spielberg é uma gargalhada garantida, mais do que uma simples criação “bonitinha”, WALL•E exibe uma personalidade encantadora. O encontro com EVE e a sua tentativa de mostrar seus sentimentos geram seqüências de imensa poesia. O balé espacial de WALL•E e EVE é pra entrar pra história das animações. Outra visão chocante e morbidamente divertida é a do futuro no espaço, a qual prefiro não entrar em detalhes para não estragar a surpresa. Sem dúvidas uma obra-prima da animação, um clássico!

Duas frases que eu li em um artigo chamaram muito a minha atenção e acho essencial colocá-las aqui.

"Parece representar uma espécie de mistura perfeita de Chaplin, Kubrick e Disney."

"O pequeno autômato apaixonado é Charles Chaplin - no espaço! A paixão cega pela robô Eve, a solidão, o interesse na humanidade, o jeito atrapalhado, os olhos tristes e ao mesmo tempo engraçados, os problemas com as autoridades e até mesmo a mudez reforçam essa idéia de que esse mega-blockbuster tecnológico é, em essência, uma comédia romântica do cinema mudo."

Nota: 9,5

Sinopse: No ano 2700, a Terra se tornou um lugar inabitável devido à imensa quantidade de lixo despejado. É quando o solitário robô WALL•E, encarregado de limpar o planeta, tem a oportunidade de ter uma nova vida e conhecer os humanos, que agora vivem em uma imensa nave chamada Axiom.


Trailer: http://br.youtube.com/watch?v=Bjs7G6R5MrY&feature=related





quinta-feira, 20 de março de 2008

Rambo IV


Rambo foi o retrato de uma era. Uma cria dos anos 80. Quando filmes recheados de situações absurdas, bordões e testosterona levavam multidões para o cinema. Tudo o que Rambo IV não é. A trama até é bacana, mas fez de Rambo um coadjuvante na sua própria festa. O começo arrastado mostra que Stallone não serve de maneira alguma como roteirista. Quanto mais personagens falando, pior fica o filme. O encontro dos missionários com o ex-boina verde, o diálogo de Rambo e Sarah na chuva e a cena no barco, com os mercenários apresentando-se, um por vez, são os piores. Rambo IV é o filme mais sangrento da saga, que com cenas de violência sensacionais, e com uma cena de resgate completamente estratégico consegue agradar os fãs.
Uma carnificina total, um banho de sangue. Rambo!
"The war is in your blood!"
"Live for nothing or die for something!"

Nota: 6,0

Sinopse:
John Rambo (Sylvester Stallone) se recolheu no norte da Tailândia, onde pilota um barco no rio Salween. Na fronteira com a Birmânia (Mianmar), uma longa guerra civil acontece entre birmaneses e a tribo karen. Mas Rambo tem uma vida simples e solitária e há muito tempo desistiu de lutar. Até que um grupo de missionários de direitos humanos o procura pedindo ajuda. O grupo logo é capturado, e um pastor contrata mercenários para resgatá-los. Rambo reluta em se envolver em conflitos violentos. Suas feridas cicatrizaram, mas ainda estão visíveis. No entanto, o guerreiro solitário sabe o que deve fazer e concorda em levar os mercenários rio acima, até a zona de guerra, onde viverá mais uma descida ao inferno.


Trailler: http://www.youtube.com/watch?v=dDphxUDcwOM