domingo, 27 de março de 2011

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)


Alice no País das Maravilhas tinha tudo para ser o mais um filme brilhante assinado por Tim Burton. O diretor adora universos fantasiosos e incômodos, personages desajustas e uma trama bem desenvolvida. A história de Alice tem todos esses elementos e cada um deles foi desperdiçado num roteiro preguiçoso e bagunçado. A decepção ao final do filme foi muito parecida com a que senti ao assistir a versão Burton de A Fantástica Fábrica de Chocolate. É como se a essência da história tivesse sido ignorada ou trocada por efeitos especiais e cenários super coloridos.

O roteiro, baseado não só em Alice no País das Maravilhas, mas também na continuação Alice Através do Espelho, traz a personagem-título mais velha e prestes a se tornar noiva de um lorde patético. Alice segue mais uma vez o Coelho Branco de volta ao mundo dominado pela Rainha Vermelha, onde descobre que deverá derrotar o temido Jabberwocky a fim de devolver a coroa à boa Rainha Branca. Para isso, ela contará com a ajuda do Chapeleiro Maluco, do Gato de Cheshire e de várias outras criaturas fantasiosas vistas no livre de Carroll.

Lembro de ter lido Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelhos em pouquíssimo tempo tão empolgado eu fiquei com a história. Durante o filme, não lembro de ter me empolgado em nenhum momento. Todas as tentativas de fazer humor foram falhas e Johnny Depp, que sempre se destacou em seus personagens, parece uma mistura mal feita de Willy Wonka e Jack Sparrow.

Todos os prêmios conquistados, incluido oscar de Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino, foram merecidos. De fato, o filme é visualmente deslumbrante principalmente usando a tecnologia 3D. Além dos ótimos efeitos visuais, Helena Bohan Carter rouba a cena como o único personagem interessante. Anne Hathaway está tão insossa quanto a protagonista Mia Wasikowska. Impossível não ficar com sono nas cenas em que atuam juntas, apesar da beleza que toma conta da tela.

Tim Burton já foi meu diretor preferido. Filmes como Os Fantasmas se Divertem, Batman, Edward: Mãos de Tesoura, Ed Wood entre outros, sempre me facinaram por seu clima gótico e independente, com personagens muito interessantes que nos fisgam desde o primeiro minuto de filme. Acho que o "casamento" Burton-Depp virou mais uma modinha de Hollywood pra vender filmes.

Nota 6.

Sinopse: Alice (Mia Wasikowska) é uma jovem de 17 anos que passa a seguir um coelho branco apressado, que sempre olha no relógio. Ela entra em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, um local onde esteve há dez anos apesar de nada se lembrar dele. Lá ela é recepcionada pelo Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) e passa a lidar com seres fantásticos e mágicos, além da ira da poderosa Rainha de Copas (Helena Bonham Carter).




Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=R7ygoQRaWYY

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Apostas para o Oscar 2011


Chegou a hora de distribuir aquele pequeno homem careca, pelado e dourado. Então, vamos a mais uma lista de apostas para o Oscar 2011, na qual opino sobre alguns filmes que eu gostaria que ganhassem e sobre os filmes que eu acredito que a academia irá escolher. Afinal, é difícil deixar o coração de lado nessas horas. Lembrando que algumas categorias será puro e simplesmente chute, já que não assisti alguns dos curtas e documentários. Quanto aos prêmios principais, tenho total conhecimento.

And the Oscar goes to...

Melhor Filme

Cisne Negro (Gostaria que ganhasse)
O Vencedor
A Origem
Minhas Mães e Meu Pai
O Discurso do Rei (Vai ganhar)
127 Horas
A Rede Social
Toy Story 3
Bravura Indômita
Inverno da Alma

Melhor Direção

Darren Aronofsky, Cisne Negro
David Fincher, A Rede Social (Vai ganhar)
Tom Hooper, O Discurso do Rei
David O. Russell, O Vencedor
Joel & Ethan Cohen, Bravura Indômita
Christopher Nolan, A Origem - Ops! Ele não foi sequer indicado. (Gostaria que ganhasse)

Melhor Ator

Javier Bardem, Biutiful
Colin Firth, O Discurso do Rei (Vai ganhar)
James Franco, 127 Horas
Jesse Eisenberg, A Rede Social
Jeff Bridges, Bravura Indômita (Gostaria que ganhasse)


Melhor Atriz

Annette Bening, Minhas Mães e Meu Pai
Nicole Kidman, Reencontrando a Felicidade
Jennifer Lawrence, Inverno da Alma
Natalie Portman, Cisne Negro (Já ganhou)
Michelle Williams, Namorados para Sempre

Melhor Ator Coadjuvante

Christian Bale, O Vencedor (Vai ganhar)
John Hawkes, Inverno da Alma
Mark Ruffalo, Minhas Mães e Meu Pai
Geoffrey Rush, O Discurso do Rei
Jeremy Renner, Atração Perigosa

Melhor Atriz Coadjuvante

Amy Adams, O Vencedor
Helena Bonham-Carter, O Discurso do Rei
Melissa Leo, O Vencedor (Vai ganhar)
Hailee Steinfeld, Bravura Indômita
Jacki Weaver, Animal Kingdom

Melhor Filme Estrangeiro

Biutiful (México) (Vai ganhar)
Dogtooth (Grécia)
Em Um Mundo Melhor (Dinamarca)
Incêndios (Canadá)
Fora da Lei (Algéria)

Melhor Filme de Animação
Como Treinar o Seu Dragão
O Mágico
Toy Story 3 (Alguma dúvida?)


Melhor Roteiro Original

Christopher Nolan, A Origem (Se não ganhar eu mato um)
David Seidler, O Discurso do Rei
Mike Leigh, Another Year
Scott Silver, Paul Tamasy & Eric Johnson, O Vencedor
Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg, Minhas Mães e Meu Pai


Melhor Roteiro Adaptado

Aaron Sorkin, A Rede Social (Vai ganhar)
Marguerite Roberts, Bravura Indômita (Gostaria que ganhasse)
Danny Boyle, Simon Beaufoy, 127 Horas
Debra Granik, Anne Rosellini, Inverno da Alma
Michael Arndt, Toy Story 3

Melhor Fotografia

Cisne Negro, Matthew Libatique (Vai ganhar)
A Origem, Wally Pfister
O Discurso do Rei, Danny Cohen
Bravura Indômita, Roger Deakins (Gostaria que ganhasse)
A Rede Social, Jeff Cronenweth

Melhor Direção de Arte

Alice no País das Maravilhas, Robert Stromberg e Karen O´Hara
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I, Stuart Craig e Stephenie McMillan
A Origem, Guy Hendrix Dyas, Larry Dias e Doug Mowat (Vai ganhar)
O Discurso do Rei, Eve Stewart e Judy Farr
Bravura Indômita, Jess Gonchor e Nancy Haigh


Melhor Montagem


Cisne Negro, Andrew Wesiblum (Vai ganhar)
O Vencedor, Pamela Martin
O Discurso do Rei, Tariq-Anwar
127 Horas, Jon Harris
A Rede Social, Angus Wall e Kirk Baxter

Efeitos Visuais

Alice no País das Maravilhas, Ken Ralston, David Schaub, Carey Villegas e Sean Phillips
Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte I, Tim Burke, John Richardson, Christian Manz e Nicolas Aithadi
A Origem, Paul Franklin, Chris Corbould, Andrew Lockley e Peter Bebb (Vai ganhar)
Homem de Ferro II, Janek Sirrs, Ben Snow, Ged Wright e Daniel Sudick
Além da Vida, Michael Owens, Bryan Grill, Stephan Trojanski e Joe Farrell


Melhor Edição de Som

A Origem, Richard King (Vai ganhar)
Toy Story 3, Tom Myers and Michael Silvers
Tron - O Legado, Gwendolyn Yates Whittle e Addison Teague
Bravura Indômita, Skip Lievsay e Craig Berkey
Incontrolável, Mark P. Stoeckinger

Melhor Mixagem de Som

A Origem, Lora Hirschberg, Gary A. Rizzo e Ed Novick (Vai ganhar)
O Discurso do Rei, Paul Hamblin, Martin Jensen e John Midgley
Salt, Jeffrey J. Haboush, Greg P. Russell, Scott Millan and William Sarokin
A Rede Social, Ren Klyce, David Parker, Michael Semanick and Mark Weingarten
Bravura Indômita, Skip Lievsay, Craig Berkey, Greg Orloff and Peter F. Kurland


Melhor Figurino

Alice no País das Maravilhas, Colleen Atwood
I Am Love, Antonella Cannarozzi
O Discurso do Rei, Jenny Beavan
A Tempestade, Sandy Powell
Bravura Indômita, Mary Zophres (Vai ganhar)


Melhor Maquiagem
A Minha Versão do Amor, Adrien Morot
The Way Back, Edouard F. Henriques, Gregory Funk and Yolanda Toussieng
O Lobisomem, Rick Baker e Dave Elsey (Vai ganhar)

Melhor Trilha Sonora

Como Treinar o Seu Dragão, John Powell
A Origem, Hans Zimmer (Gostaria que ganhasse)
O Discurso do Rei, Alexandre Desplat
127 Horas, A.R. Rahman
A Rede Social, Trent Reznor e Atticus Ross (Vai ganhar)


Melhor Canção
Coming Home, Country Strong
I See The Light, Enrolados
If I Rise, 127 Horas
We Belong Together, Toy Story 3 (Vai ganhar)


Agora começam os chutes.

Melhor Documentário

Exit Through The Gift Shop
Gasland
Trabalho Interno
Restrepo
Lixo Extraordinário (Vai ganhar)

Melhor Documentário de Curta-metragem

Killing in the name (Vai ganhar)
Poster girl
Strangers no more
Sun come up
The warriors of Qiugang


Melhor Curta


The Confession (Vai ganhar)
The Crush
God Of Love
Na Wewe
Wish 143


Melhor Curta Animado


Day & Night
The Gruffalo
Let´s Pollut
The Lost Thing
Madagascar (Vai ganhar)




quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Bravura Indômita (True Grit)


Joel e Ethan Cohen entraram na minha lista de melhores diretores e roteiristas depois de assistir Fargo e O Grande Lebowski. Em 2007, eles nos presentearam com o sensacional western moderno Onde os Fracos Não Têm Vez. Dessa vez, fizeram da refilmagem de Bravura Indômita (1969), com John Wayne, um novo clássico western, com tudo de melhor que o gênero oferece. O elenco todo está excelente. Jeff Bridges mais uma vez rouba a cena fazendo o U.S Marshal bêbado e caolho Rooster Cogburn. Aliás, vale comentar que Bridges está ótimo em todos os últimos 3 papés em que atuou (Crazy Heart, Tron e Os Homens que Encaravam Cabras). Matt Damon está ótimo como o Texas Ranger LaBoeuf e duela com Bridges pela melhor atuação. A novidade ficou por conta de Hailee Steinfeld, atriz desconhecida (por mim) que mostrou seriedade, cinismo e diversão nas horas certas, fechando o trio de ouro do elenco. Josh Brodlin apenas o que tinha que fazer e não brilhou.

Assim como o elenco, o roteiro, com o humor peculiar dos Cohen, e a fotografia, que apresenta muito bem o clima do velho oeste, estão excelentes. A história gira em torno da garota Matie Ross que só tem uma ideia na cabeça: caçar o homem que matou o pai dela, em qualquer lugar em que ele esteja. Ela contrata o marshal Rooster Cogburn para ajudá-la nessa empreitada, apesar do mesmo passar tempo demais embriagado.

Com sequências de bang bang intensas e diálogos sensacionais, Bravura Indômita ganhou muitos pontos comigo na corrida pelo Oscar, desbancando com facilidade A Rede Social, que por sinal, também é ótimo. Agora falta conferir a versão clássica de 1969 e comparar.

Nota 9,5

Sinopse: O pai de Mattie Ross (Hailee Steinfeld), de apenas 14 anos, foi assassinado a sangue frio por Tom Shaney (Josh Brolin). Em busca de vingança, ela resolve contratar um xerife beberrão, Reuben J. Cogburn (Jeff Bridges), para ir atrás dele. Inicialmente ele recusa a oferta, mas como precisa de dinheiro acaba aceitando. Mattie exige ir junto com Reuben, o que não lhe agrada. Para capturar Shaney eles precisam entrar em território indígena e encontrá-lo antes de La Boeuf (Matt Damon), um policial do Texas que está à sua procura devido ao assassinato de outro homem.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=AfCWTEPEh6Q


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O Menino do Pijama Listrado (The Boy in the Striped Pyjamas)


Ainda não soube de uma adaptação para o cinema que tenha saído melhor que o livro. É muito difícil transferir tudo o que o autor quis dizer para as telas. Porém, sempre há detalhes que não podem ser deixados de lado. Mas parece que vários roteiristas não pensam assim. O livro "O Menino de Pijama Listrado" é uma leitura de certa forma leve, escrito com clareza e para todas as idades mesmo abordando um assunto forte. Isso acontece por que o livro é narrado por Bruno, seus pensamentos e sua inocência fazem a história fluir naturalmente. O leitor se encanta pelos personagens "bonzinhos" e abomina os nazistas malvados por logo entender qual é o papel de cada um na história. Por ser uma história simples e um tema polêmico imaginei um filme muito melhor que o livro, com um roteiro que emocionasse e talvez criasse discussões sobre o tema depois.

O Menino de Pijama Listrado é um filme bom. Creio que a maioria vai gostar muito. Mas faltou tudo que, para mim, um filme desse tipo deve ter. Pra começar, não ter Bruno como narrador foi um grande erro. Com isso o filme não apresentou a história de Bruno, como era a sua vida, seus planos, seus motivos para ser tão curioso e querer ser um explorador. Acabou não parecendo um história com uma linha narrativa, pareceu que eram cenas aleatórias jogadas na tela, sem relação com o que acontecia anteriormente.

Por fim, faltou o principal. Não me identifiquei com os protagonistas, não senti nenhum vínculo que me fizesse prestar atenção e imaginar cada passo deles. Nem o esperado final emocionou. E é para ser um final triste, de rolar lágrimas, afinal eram crianças, eram seres humanos. Mas no final, foi apenas mais um filme. Um bom filme, mas para ver apenas uma vez.


Nota 7

Sinopse: Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel (Jack Scanlon), um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca eletrificada. Bruno passa a visitá-lo frequentemente, surgindo entre eles uma amizade.


Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=j3fK0p3x0RE

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fim dos Tempos (The Happening)


Ao assistir os primeiros trailers e ler as primeiras notícias sobre The Happening, cheguei a me empolgar com uma possível volta do mestre que nos presenteou com O Sexto Sentido e Corpo Fechado e A Vila. Mesmo que vindo de uma maré de filmes ruins eu ainda tinha esperanças. O resultado é uma decepção total.

Na trama de Fim dos Tempos, Elliot Moore (Mark Wahlberg) é um professor de Ciências que atravessa uma crise com sua esposa, Alma (Zooey Deschanel). Ela flerta com o adultério, ele acredita no casamento. Como nos grandes filmes-catástrofe, a relação dos dois será testada diante de um evento maior. Elliot e Alma estão no centro de um ataque contra a humanidade - uma toxina que chega com o vento e faz com que o cérebro humano perca o senso de auto-preservação. Em outras palavras, um inimigo que ninguém enxerga faz os personagens de Fim dos Tempos se suicidarem.

Shyamalan cansa o espectador com uma história que não desenrola em nenhum momento e nos castiga com um final sem emoção nenhuma. Mérito apenas para as cenas de suicídios, que além de criativas foram bem produzidas. Ao terminar o filme você sente uma sensação de vazio, de que perdeu um tempo precioso.

Nota 4

Sinopse: O filme expõe uma crise ambiental de larga escala que força a humanidade a combater a natureza para sobreviver. A crise é iniciada por uma suposta toxina invisível, que leva a população à loucura e induz ao suicídio. Wahlberg interpreta Elliot Moore, um professor de ciências que tenta proteger os seus filhos da fúria da natureza.

Trailer http://br.youtube.com/watch?v=g4KuITpQrKg

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Southland Tales



Quando decidi fazer um blog/flog sobre filmes eu não tinha em mente publicar filmes ruins. Estou abrindo uma exceção para que as pessoas passem longe desse filme. Mesmo sendo avisado que o filme era uma bomba ainda tinha esperanças, por ter roteiro e direção de Richard Kelly (Donnie Darko, sensacional!), que poderia haver alguma boa sacada, uma idéia boa que não foi bem usada talvez. Mas o que se ve mesmo, é um desperdício de tempo e dinheiro.

O desenrolar da história não tem sentido, (é sério, não tem mesmo), as atuações péssimas MESMO e o filme ainda tem longos 145 min. Ponto positivo apenas para a trilha sonora e pela crítica ácida em cima dos valores norte-americanos, abordando a guerra no Iraque e desastres ambientais, pelo menos nisso Richard Kelly não perdeu o jeito.

Mas o que me deixou furioso foi ler os comentários de uma cambada de nerd que nem conseguiram ver o filme todo falando bem do filme. Comentários como "Adorei a Sarah Michelle Gellar no papel da Krysta, ela ta bem sexy, principalmente na parte q elas dançam no Big Zeppelyn, Kra, até a madeline danço juntinho com a Krysta" (O.O) e "tentem ficar vivos daqui uns 10 anos que vcs vão sentir o sentido"(???).

Com frases do tipo "eu sou um cafetão, e cafetões não comentem suicídio", foi indicado a Palma de Ouro em Cannes como melhor diretor...
Fica a dica, o filme é longo, enrolado e perfeito pra ficar pagando de cult. Faça a sua escolha.

Nota: 4

Sinopse: A trama se passa no futuro, na Los Angeles apocalíptica social e economicamente de 2008. The Rock viverá Boxer Santaros, um astro de ação com amnésia cuja vida se cruza com a de Krysta Now (Sarah), estrela de filmes adultos que desenvolve o seu próprio reality-show, e também com a de David Clark (Scott), um oficial de policia que possui a chave de uma vasta conspiração.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=vtp14ikRvxo

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O Nevoeiro (The Mist)


O Nevoeiro (The Mist)


Filmes de criaturas abomináveis que surgem do nada já encheram a paciência de muita gente. Ao ler a sinopse qualquer um ficaria em dúvida se valeria assistir. Porém, além de ser baseado em uma obra de Stephen King, o roteiro e direção são de Frank Darabont, o mesmo de outras duas ótimas adaptações de King, “Um Sonho de Liberdade” e “À Espera de Um Milagre”. Vale conferir.

David Drayton (Thomas Jane) é um artista que faz ilustrações para posters de filmes. Ele vive nos arredores de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos e quando vai com o filho pequeno, Billy (Nathan Gamble), até o supermercado fazer compras de mantimentos após uma severa tempestade que derrubou árvores em sua propriedade, ele é surpreendido por um misterioso fenômeno, um nevoeiro colossal. Uma vez refugiado no interior da loja, juntamente com várias outras pessoas, entre elas a professora Amanda Dumfries (Laurie Holden), a fanática religiosa Sra. Carmody (Marcia Gay Harden), e seu vizinho encrenqueiro e cético Brent Norton (Andre Braugher), David descobre que o nevoeiro esconde criaturas horrendas de todos os tipos, desde monstros enormes com tentáculos até insetos alados menores, além de aranhas e outros seres similares. Agora, seu desafio é tentar entender o que aconteceu, defender a vida de seu filho e sobreviver tanto ao ataque dos monstros repulsivos ocultos na névoa quanto dos conflitos da própria raça humana, gerados no interior do supermercado nos momentos de adversidade.

Como em várias obras de King os conflitos pessoais entre os personagens fazem valer o filme, deixando as bizarras criaturas em segundo plano. O filme conta com a tradicional conspiração militar, com o Exército sempre envolvido em projetos secretos, escondendo da opinião pública suas atividades obscuras, além da exploração bem arquitetada das conseqüências equivocadas do fanatismo religioso e os conflitos pessoais da espécie humana, onde os relacionamentos tensos passam também a tornarem-se uma preocupação para a sobrevivência, quando um grupo de pessoas está acuado num lugar fechado e isolado, sob a ameaça de algo desconhecido.
Recomendo assistir o filme sem ver o trailer antes.


Nota 8

Sinopse: Após uma terrível tempestade, uma estranha névoa encobre uma pequena cidade. Criaturas ocultas no nevoeiro atacam as pessoas que saem as ruas. Um grupo fica preso em um supermercado e não pode sair do estabelecimento temendo ser atacado. A partir de então, começa uma luta sangrenta pela sobrevivência.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=Mgw24ztAnwI