segunda-feira, 28 de julho de 2008

O Rei Leão (The Lion King)


Quem nunca se fascinou, se emocionou e se divertiu com os filmes da Disney? Dentre os vários clássicos lançados, um que eu assisti poucas vezes (por que o normal era assistir pelo menos 5 vezes cada um) foi O Rei Leão. Mas felizmente minha namorada foi uma das crianças que se apaixonou por Simba, Nala, Timão e Pumba. Que chorou quando Mufasa morreu e morreu de raiva do malvado Scar.

Nada como assistir um clássico desses 8 ou 9 anos depois. Claro que tudo fica mais infantil, mais difícil pra aceitar diante das novas animações, mas a emoção ainda é grande. Atualmente, os desenhos, tão tecnicamente avançados, são 2 horas de puro lixo, que não consegue passar mensagem alguma para quem está assistindo. Pelo contrário, estimulam a violência, a alienação, a futilidade entre outras atitudes. Já O Rei Leão ressalta valores nobres como a lealdade, amizade, etc.

Recomendo pra galera que cresceu e esqueceu dos desenhos que trouxeram para nossa infância a magia que dificilmente as crianças de hoje irão sentir.

Nota: 9

Sinopse:
Mufasa (James Earl Jones), o Rei Leão, e a rainha Sarabi (Madge Sinclair) apresentam ao reino o herdeiro do trono, Simba (Matthew Broderick). O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki (Robert Guillaume), mas ao crescer é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar (Jeremy Irons), o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e herdar o trono.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=SNtbZf0JhmA

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Batman - The Dark Knight



Esqueça tudo o que você já viu e ouviu sobre filmes de super-heróis, Batman - The Dark Knight veio para redefinir o gênero. Durante os 152 minutos de filme ficamos de queixo caído com as cenas de ação, roendo as unhas nas cenas de tensão e suspense psicológico e sentimos um frio na espinha cada vez que o Coringa aparece. O filme não diminui o ritmo e vai emendando um suposto clímax em algo ainda mais grandioso e dramático. Ao final da sessão o que fica na memória sem dúvida é a imagem do Coringa, magnificamente interpretado por Heath Ledger.

O Coringa é um psicopata, assassino sem dó, anarquista que só pensa em uma coisa: criar o caos. Do jeito de andar à forma como ele fala e age, tudo contribui para que não haja qualquer comparação com as versões anteriores do Palhaço do Crime. Pistolas com bandeirinhas escrito "BANG"? Isso é coisa de menininho de 4 anos. O truque agora é fazer lápis desaparecer...

Do lado oposto surge um "Cavaleiro Branco", o promotor de Justiça de Gotham City, Harvey Dent. Lutando com as armas que têm em mãos, Dent vai trabalhando duro para se tornar um herói sem máscara, símbolo de uma luta que pode ter fim, se todos acreditarem e fizerem o que é certo.

Christian Bale provou que é superior à todos os Cavaleiro das Trevas anteriores e um dos melhores heróis já criados.
Christopher Nolan criou um filme envolvente e realista, e a prova disso é que passamos a temer pelo destino dos personagens. Nolan se exforça para mostrar que uma criatura como o Batman ou o Coringa não é algo de todo absurdo.

O melhor filme do ano até agora, e os outros heróis sejam mutantes ou de aço, terão que se esforçar e muito para superar o Cavaleiro das Trevas.

Nota: 10


Sinopse: Batman consolida sua luta contra o crime e, com a ajuda do Tenente Jim Gordon e do promotor Harvey Dent, acaba com diversas organizações criminosas de Gotham City. A parceria se mostra eficaz, mas eles logo se deparam com um reino de caos que aterroriza a cidade, gerado pelo genial criminoso conhecido como Coringa.


Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=Q8PPh-C9pRU

quarta-feira, 9 de julho de 2008

WALL•E


WALL•E é uma animação divertida, crítica, impactante e inteligente. É também uma homenagem à ficção científica e ao cinema mudo. Após a impactante imagem do nosso planeta daqui 700 anos, somos apresentados ao ultimo robô do modelo Waste Allocation Load Lifters - Earth (WALL-E) e à sua rotina de limpeza do planeta. Cada movimento do robozinho que lembra o E.T do Spielberg é uma gargalhada garantida, mais do que uma simples criação “bonitinha”, WALL•E exibe uma personalidade encantadora. O encontro com EVE e a sua tentativa de mostrar seus sentimentos geram seqüências de imensa poesia. O balé espacial de WALL•E e EVE é pra entrar pra história das animações. Outra visão chocante e morbidamente divertida é a do futuro no espaço, a qual prefiro não entrar em detalhes para não estragar a surpresa. Sem dúvidas uma obra-prima da animação, um clássico!

Duas frases que eu li em um artigo chamaram muito a minha atenção e acho essencial colocá-las aqui.

"Parece representar uma espécie de mistura perfeita de Chaplin, Kubrick e Disney."

"O pequeno autômato apaixonado é Charles Chaplin - no espaço! A paixão cega pela robô Eve, a solidão, o interesse na humanidade, o jeito atrapalhado, os olhos tristes e ao mesmo tempo engraçados, os problemas com as autoridades e até mesmo a mudez reforçam essa idéia de que esse mega-blockbuster tecnológico é, em essência, uma comédia romântica do cinema mudo."

Nota: 9,5

Sinopse: No ano 2700, a Terra se tornou um lugar inabitável devido à imensa quantidade de lixo despejado. É quando o solitário robô WALL•E, encarregado de limpar o planeta, tem a oportunidade de ter uma nova vida e conhecer os humanos, que agora vivem em uma imensa nave chamada Axiom.


Trailer: http://br.youtube.com/watch?v=Bjs7G6R5MrY&feature=related